Depois de uma breve pausa para as festas de final de ano, o crime ambiental da mineração de sal-gema em Maceió deve voltar a com força ao noticiário nos próximos dias.

A CPI da Braskem, que começa a funcionar em fevereiro, deve pautar jornalistas em função da escolha do seu relator e da expectativa dos “convidados” para encontros nada agradáveis com os senadores.

E não é só a Braskem. Órgãos públicos que estão envolvidos no caso, diretamente ou não, devem recber visita, já na próxima semana do corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão.

Ele vai acompanar presencialmente – informa a revista Carta Capital – a Correição Extraordinária que o Conselho Nacional de Justiça fará em diversos órgãos de Maceió entre os dias 17 e 20 de janeiro, “na esteira de investigações sobre o afundamento de bairros da capital alagoana em razão das décadas de extração de sal-gema pela Braskem”.

A reportagem de Carta Capital explica que “trata-se de um procedimento interno do CNJ, cuja atribuição é punir internamente possíveis infrações disciplinares de servidores e pessoas sujeitas às normas da administração pública. Esse tipo de processo pode ser realizado a qualquer momento pela Corregedoria do órgão.”

Entre os órgãos que devem receber visitas institucionais e reuniões estão a prefeitura de Maceió, Tribunal Regional do Trabalho, Vara Federal de Maceió e a Assembleia Legislativa de Alagoas – segundo a reportagem.

Além destes, tem envolvimento direto com o caso – inclusive participando da elaboração de acordos judiciais e extrajuciais – os Ministérios Públicos Federal e Estadual, além de vários órgãos do governo do Estado e governo federal.

Fique por dentro

Leia aqui a reportagem na íntegra: Caso Braskem: CNJ fará inspeção em órgãos de Maceió após colapso no solo

Situação em Maceió tem nível de atenção elevado do Observatório de Causas de Grande Repercussão