No contexto nacional, diversos atos foram promovidos neste dia 8 de janeiro em várias partes do Brasil para lembrar as ações terroristas perpetradas por bolsonaristas, que resultaram na invasão do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto no ano passado. 

Em Maceió, um ato simbólico de resistência democrática aconteceu no Calçadão do comércio, no centro de Maceió, reunindo centrais sindicais, movimentos sociais, líderes políticos, jornalistas e estudantes. 

Marcelo Nascimento, presidente do PT Maceió, ressaltou a importância do movimento em defesa da democracia e do estado democrático de direito. Em entrevista ao Jornal de Alagoas, ele afirmou: "Todos os patriotas, que estão aqui presentes em defesa da democracia e do estado democrático de direito, estão no mesmo sentimento, que é democracia conquistada através do voto, ela prevalece. Que os ataques terroristas, que ocorreram em 8 de janeiro do ano passado, jamais voltem a se repetir nesse país''.  

Marcelo também destacou que o movimento é pacífico e visa defender a República, a democracia e o povo brasileiro. "Não vai ter golpe, nós não vamos admitir qualquer tentativa de golpe contra a vontade popular. Esse é o sentimento das organizações sindicais, dos movimentos populares, dos partidos políticos e de todas as pessoas que estão engajadas em Brasília e diversas capitais brasileiras''.  

O deputado estadual Silvio Camelo (PV) também participou do encontro e ressaltou a importância do movimento para manter viva a memória do que foi tentado um ano atrás. "Não podemos esquecer o que foi tentado um ano atrás, uma tentativa de tirar um governo eleito democraticamente, que é o governo do companheiro Lula. Estaremos prontos para agir novamente, caso não tenhamos manifestações como essas. O golpe não aconteceu, mas a ideia reacionária continua sendo propagada em todo o país''. 

Silvio ressaltou ainda que o ato é uma lembrança de que "a democracia está acima de qualquer partido e de qualquer ideologia. Viva a democracia''. 

O encontro contou com a presença de diversas lideranças políticas, sindicatos, jornalistas e estudantes, solidificando a união em prol da resistência democrática no país. 

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