Política

Prefeitura de Maceió recua e mantém fornecimento de alimentação da Casa da Mulher Alagoana

Decisão aconteceu após notícia do Jornal de Alagoas informando o fato que prejudicaria diversas mulheres alagoanas

Por Ruan Teixeira 20/03/2024 16h04 - Atualizado em 20/03/2024 17h05
Prefeitura de Maceió recua e mantém fornecimento de alimentação da Casa da Mulher Alagoana
Casa da Mulher Alagoana - Foto: Paulo Bugarin

Após a divulgação da notícia pelo Jornal de Alagoas no início da tarde desta quarta-feira, 20, sobre o iminente corte no fornecimento de alimentação às mulheres abrigadas na Casa da Mulher Alagoana, a Prefeitura Municipal de Maceió, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Primeira Infância e Segurança Alimentar (SEMDES), decidiu reverter sua decisão. 

O ofício emitido pela SEMDES na última segunda-feira (18), que oficializava o corte no serviço de alimentação, foi alvo de questionamentos e denúncias. A reportagem do Jornal de Alagoas buscou esclarecimentos in loco e conversou com a coordenadora da Casa, Paula Lopes, que afirmou que a prefeitura já havia resolvido a situação e que não haveria mais interrupção no fornecimento de alimentação. 

A Casa da Mulher Alagoana desempenha um papel crucial como porta de entrada para o serviço de acolhimento às mulheres que precisam deixar suas residências após enfrentarem situações de violência. 

O abrigo oferece um atendimento humanizado, com acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais nas primeiras 48 horas, além de espaços destinados às crianças, como berçário e brinquedoteca. 

A decisão inicial de cortar o fornecimento de alimentação, conforme explicitado no ofício, estava fundamentada em questões financeiras-orçamentárias, que teriam tornado inviável a manutenção do serviço. O documento apontava que cada marmita teria o custo de R$ 7,99, totalizando R$ 2.812,48 por mês. 


Com a continuidade do serviço de alimentação, disponibilizado 22 dias por mês, a Casa da Mulher Alagoana não ficará desamparada para receber e manter as mulheres vítimas de agressão, garantindo-lhes a assistência necessária em um momento delicado.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura para obter mais informações sobre o assunto, mas até o momento não obteve respostas. O espaço está aberto para atualizações.