Política

Movimento de Vítimas da Braskem entrega carta com reivindicações para Lula, em Maceió

Movimento Unificado de Vítimas da Braskem (MUVB) pediu o apoio direto do presidente no evento de entrega de residências do Programa Minha Casa Minha Vida

Por Ruan Teixeira 10/05/2024 15h03 - Atualizado em 10/05/2024 16h04
Movimento de Vítimas da Braskem entrega carta com reivindicações para Lula, em Maceió
Membros do Movimento Unificado de Vítimas da Braskem (MUVB) - Foto: Assessoria

O Movimento Unificado de Vítimas da Braskem (MUVB) entregou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira, 10, durante evento de entrega de residências do Programa Minha Casa Minha Vida, realizado no conjunto Vila Mundaú, às margens da Lagoa Mundaú, em Maceió.  

A carta destaca o sofrimento das comunidades afetadas pelos danos decorrentes das atividades da Braskem e solicita uma análise mais detalhada da situação por parte do presidente. O movimento aponta a importância de Lula ter acesso direto aos relatos das vítimas, além das informações veiculadas pela mídia. 

Ao Jornal de Alagoas, Maurício Sarmento, coordenador adjunto do Movimento disse que ''a esperança é que a leitura atenta dessa carta leve à tomada das medidas necessárias para resolver as questões levantadas pelas comunidades afetadas''.  

Em um trecho da nota assinada por Cássio de Araújo Silva, coordenador geral do MUVB, e Maurício Sarmento da Silva, coordenador adjunto do movimento, é frisada a necessidade de apoio do governo para lidar com os impactos causados pela empresa Braskem e a importância de uma atuação conjunta para atender às demandas das pessoas afetadas pela irresponsabilidade da empresa.

''As vítimas da Braskem vêm pedir o apoio do governo de Vossa Excelência para essa luta multifacetada que os brasileiros de Maceió vêm travando contra uma empresa poderosa, que com o seu dinheiro tenta enganosamente maquiar a realidade, para constituir um grupo de trabalho, para junto com as vítimas, decidirem propostas de ação que possam atender os justos pleitos das pessoas agredidas por uma empresa que só pensou no lucro máximo de modo irresponsável'', diz trecho da nota.