Na manhã desta terça-feira (28), a Polícia Federal realizou a 2ª fase da Operação Paralelogramo, tendo como alvo o presidente da Câmara Municipal de São José da Laje, vereador Ricardo Claudino de Oliveira (MDB).

Agentes da PF foram até a residência do vereador e o conduziram até um depósito de construção, de sua propriedade, onde acessaram diversos documentos. Posteriormente, ele foi levado à sede da Polícia Federal em Maceió, no bairro do Jaraguá. 

A prisão de Oliveira ocorreu por posse ilegal de arma de fogo. Imagens divulgadas mostram notas de dinheiro e anotações em um papel.

A investigação visa identificar os destinatários de minerais extraídos ilegalmente de uma pedreira clandestina localizada na Terra Indígena Wassu-Cocal, em Joaquim Gomes. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 7ª Vara Federal de União dos Palmares. 

Os responsáveis foram intimados e proibidos judicialmente de acessar o local da pedreira.

Segundo as investigações, uma empresa teria instalado a pedreira clandestina dentro da terra indígena, extraindo pedras ilegalmente e comercializando o material como paralelepípedos. 

Os envolvidos podem responder por crimes previstos nas leis de crimes ambientais e contra a ordem econômica, conforme o Código Penal Brasileiro.