Os partidos que vão disputar as eleições municipais de outubro deste ano receberão R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Esse montante foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pela organização das eleições. 

O PL é o partido que mais receberá recursos, com uma quantia de R$ 886,8 milhões. O PT vem em seguida, com R$ 619,8 milhões. Outros partidos que também receberão valores significativos são o União Brasil (R$ 536,5 milhões), o PSD (R$ 420,9 milhões), o PP (R$ 417,2 milhões), o MDB (R$ 404,6 milhões) e os Republicanos (R$ 343,9 milhões). 

Os partidos com menores valores a receber incluem Agir, DC, PCB, PCO, PSTU e UP, cada um com cerca de R$ 3 milhões para suas campanhas. 

A distribuição do FEFC segue critérios estabelecidos pela Lei das Eleições. A lei determina que 2% do total seja dividido igualmente entre todos os partidos registrados no TSE. Outros 35% são distribuídos conforme os votos obtidos na última eleição para a Câmara dos Deputados. 

Além disso, 48% dos recursos são distribuídos com base no tamanho da bancada na Câmara dos Deputados, considerando fusões e incorporações de partidos. A cota restante de 15% é distribuída conforme a bancada no Senado. 

O Fundo Eleitoral foi criado em 2017 após a proibição, em 2015, do financiamento de campanhas por empresas privadas pelo Supremo Tribunal Federal. Além do FEFC, os partidos também contam com o Fundo Partidário, que é distribuído anualmente para a manutenção de suas atividades administrativas.