Política
"Cachês milionários pra quem é de fora": artistas de Maceió apontam desvalorização por parte da Prefeitura
Quando anunciadas, as atrações da festa causaram polêmica por contar com apenas uma artista local
Os gastos exorbitantes da Prefeitura de Maceió com o São João de 2024 seguem dando o que falar. Através de seu perfil no Instagram, o Fórum Cultural de Maceió (FCM) se manifestou mais uma vez apontando o fato de que, descumprindo a legislação municipal, o prefeito João Henrique Caldas optou por, novamente, investir um valor milionário para contratar grandes nomes nacionais, ignorando artistas locais.
De acordo com a lei Nº 7.070, metade do valor investido pela atual gestão, que gastou mais de R$ 15 milhões para contratar boa parte dos artistas que compõem a programação junina deste ano, deveria ter sido utilizada na contratação de artistas do cenário cultural de Maceió, sendo empregado ainda: “suporte, auxílio, apoio, financiamento, investimento financeiro ou subvenção social do Poder Público Municipal.”
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"Mais um São João e é a mesma história: cachês milionários pra quem é de fora e atrasos pra quem é de Maceió", se inicia a postagem, que aponta também o fato de que diversos artistas maceioenses, contemplados pela Lei Paulo Gustavo, ainda não foram pagos pela Prefeitura.
"Não adianta nada gastar 1,2 milhão de reais na contratação do Gusttavo Lima e estar devendo R$ 4 milhões da Lei Paulo Gustavo", continua.
Confira a postagem:
São João de Maceió
Quando anunciadas, as atrações da festa causaram polêmica por contar com apenas uma artista local, a cantora e compositora Millane Hora. Entretanto, após repercussão negativa, a programação foi atualizada e outros 11 artistas alagoanos foram adicionados.