Política

Basile diz que prefeitura de Maceió preparou um ''presente de grego'' para estudantes da UFAL

Pré-candidato a vereador pelo PT em Maceió acusa Munícipio de falta de transparência na mobilidade urbana

Por Ruan Teixeira 11/07/2024 14h02 - Atualizado em 11/07/2024 14h02
Basile diz que prefeitura de Maceió preparou um ''presente de grego'' para estudantes da UFAL
Basile grava vídeo na sede da UFAL - Foto: Assessoria

O pré-candidato a vereador pelo PT em Maceió, Basile Christopoulos, expressou preocupação com as recentes mudanças no transporte público que afetam diretamente a comunidade acadêmica da UFAL. Segundo ele, a decisão da prefeitura de suspender oito linhas de ônibus que atendem à universidade a partir desta segunda-feira (15) representa um "presente de grego" para estudantes, professores e técnicos. 

"O prefeito de Maceió preparou um presente de grego para toda a comunidade acadêmica que volta às aulas agora nessa segunda-feira", lamentou Christopoulos. "Justamente a partir da segunda-feira, oito linhas de ônibus não vão entrar mais dentro da UFAL. Isso vai prejudicar o ensino, a pesquisa e a exceção que são feitas dentro da universidade''. 

Basile criticou a falta de planejamento e transparência da gestão municipal em relação à mobilidade urbana. "Teve quatro anos de mandato e não preparou um plano de mobilidade urbana, um plano para dizer como é que os cidadãos de Maceió vão se transportar pelos bairros. Maceió é uma cidade enorme, tem muita demanda para transportar o povo. A gente precisa pensar na nossa cidade de forma diferente''. 

O pré-candidato destacou também a importância do diálogo com a população e a comunidade acadêmica antes de implementar mudanças tão significativas. "Isso quer dizer que, para mudar uma coisa como essa, a gente tem que dialogar com a população, conversar com a comunidade acadêmica, conversar com os usuários do serviço, para a gente fazer uma mudança tão drástica como essa''. 

Ele ainda criticou a falta de fiscalização da Câmara de Vereadores sobre as ações da prefeitura. "A Câmara de Vereadores não fiscaliza e nem cobra o prefeito, que deveria fazê-lo. Deveriam ser agentes de interlocução entre a população e a prefeitura de Maceió, mas infelizmente os vereadores não têm tempo para isso'', ironizou.