Política
Ex-coordenador da Lei Seca em Alagoas critica gestão do DMTT em Maceió
Capitão da reserva da PM-AL, Emanuel Costa criticou gestão do órgão municipal e diz que "bombas vão aparecer daqui a quatro anos"
Pré-candidato a vereador em Maceió, o capitão da reserva da Polícia Militar de Alagoas (PM), Emanuel Costa detonou a gestão do Departamento Mundial de Trânsito (DMTT),o superintendente André Costa, e fez críticas ao prefeito JHC, durante entrevista em um podcast nesta segunda-feira (15).
Costa coordenou a Operação Lei Seca em Alagoas por cinco anos e presidiu o Fórum Nacional das Operações Lei Seca. Ele afirmou que a mobilidade urbana em Maceió é um caos e disse que a qualidade de vida das pessoas que transitam na cidade é resultado de uma má gestão no departamento de trânsito.
“O DMTT eu conheço de perto, tenho muitos amigos competentes lá dentro. O que está faltando é gestão. Sei um pouco da história do atual gestor. Ele (André Costa) precisa primeiro assumir o cargo, que me parece não ter feito ainda, porque não vejo ele falar como responsável, sempre fala pelo prefeito. Daqui a quatro anos, quando começar a aparecer as bombas, quem vai assumir é ele, não é o atual prefeito”, ressalta Emanuel Costa.
Ele aponta o aumento no número de acidentes e aumento no número de multas aplicadas como o resultado de medidas tomadas pela gestão de André Costa. Apesar disso, o capitão não apresentou números que comprovem suas falas.
Ao longo da entrevista, o pré-candidato a vereador questionou as medidas utilizadas pela atual gestão do município para melhorar a mobilidade urbana de Maceió, como a implantação de ciclovias e do BRT, anunciado recentemente pelo prefeito JHC como solução para diminuir o trânsito na capital. Segundo ele, houve uma demora excessiva na construção da ciclovia. “É uma obra que poderia ser concluída em um ano”.
Quanto à implantação do BRT, suas expectativas de entrega da obra são baixas. “Hoje, a solução para melhorar a mobilidade urbana de Maceió é o transporte público de qualidade. O BRT é daqui a dois, três anos, sei nem se isso vai acontecer. Com o transporte de qualidade, já é possível motivar as pessoas a deixarem seus veículos em casa. Mas o que eles querem é abrir rua onde não pode.