Política

Renan rebate presidente da Venezuela sobre segurança das urnas eletrônicas brasileiras

Durante sua campanha, Maduro intensificou suas críticas, atacando o sistema eleitoral brasileiro

Por Redação 26/07/2024 16h04 - Atualizado em 26/07/2024 17h05
Renan rebate presidente da Venezuela sobre segurança das urnas eletrônicas brasileiras
Renan Calheiros (MDB) - Foto: Reprodução

Renan Calheiros (MDB), senador alagoano, manifestou apoio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao refutar as declarações do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, sobre alegadas vulnerabilidades no sistema eleitoral brasileiro.“O Brasil é uma referência mundial no processo eleitoral. As urnas eletrônicas são seguras, ágeis, auditáveis em varias etapas e totalmente confiáveis. Qualquer insinuação fora disso é desespero ou desinformação”, afirmou Calheiros.

Durante sua campanha, Maduro intensificou suas críticas, atacando o sistema eleitoral brasileiro e alegando que, caso não vencesse a eleição, haveria um “banho de sangue” na Venezuela, aconselhando os que estivessem preocupados a “tomar chá de camomila”.

Em resposta, o TSE reforçou a segurança das urnas eletrônicas e destacou que são constantemente auditadas. Além disso, decidiu não enviar observadores para a eleição presidencial da Venezuela, marcada para este fim de semana.

“São auditáveis e auditadas permanentemente, são seguras, como se mostra historicamente. Nunca se conseguiu demonstrar qualquer equívoco ou instabilidade em seu funcionamento. Na democracia brasileira, o voto do eleitor é livre e garantido democraticamente por um processo transparente, de lisura e excelência comprovada, o que assegura a confiança do brasileiro no sistema adotado”, declarou o TSE.

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo”, acrescentou a Corte.