Política

"JHC é um projeto de poder, atrasa Maceió", diz Lobão em 1ª sabatina

Candidato do Solidariedade foi entrevistado pelo UOL, nesta sexta-feira (2)

Por Redação 02/08/2024 18h06 - Atualizado em 02/08/2024 19h07
'JHC é um projeto de poder, atrasa Maceió', diz Lobão em 1ª sabatina
Lobão foi sabatinado por uma hora para o UOL - Foto: Reprodução

Em sabatina ao UOL realizada nesta sexta-feira, 02, o candidato à Prefeitura de Maceió pelo Solidariedade, Anivaldo Luiz, o Lobão, teceu críticas à gestão do atual prefeito de Maceió, JHC (PL), principalmente com relação às áreas de periferia da capital alagoana, “abandonadas e que padecem sob seu comando”.

“O Gama Lins, assim como outros bairros de Maceió, padece na poeira e na lama. O Vale do Reginaldo está abandonado. O prefeito JHC prefere ‘tampar’ uma praça e gastar dois milhões de reais para aparecer”, acusou o ex-vereador.

Lobão afirmou que seu projeto, Casa Digna, vai acabar com os barracos de Maceió. “Não teremos mais pessoas morando em barracos”. Ele criticou o andamento do projeto do Renasce Salgadinho, e disse que foi in loco no Vale do Reginaldo, um dos pontos centrais com tem obras do projeto municipal, e lá só tinham 6 pessoas trabalhando.

“Porque ali não tem ninguém vendo, é um vale, é escondido. JHC quer se eleger governador, presidente da república e presidente da ONU. Ele é isso, é um projeto de poder. Ele tá bem, quem tá mal é o povo. No que depender de mim, no dia 1º de janeiro, JHC vai cuidar do Instagram dele, das rádios e empresas dele, pra que a gente cuide do nosso povo. JHC atrasa Maceió, não consegue atrair investimento. Ele não tem pauta com ministros da educação, com ciência e tecnologia, com ministro da saúde. Ele trava Maceió, a parceira é a Braskem. JHC é o tipo de político que para aparecer torra R$ 8 milhões em outro município”, disse Lobão.

Ele criticou também o acordo firmado com entre a mineradora Braskem, responsável pelo afundamento de solo na capital alagoana que tirou 60 mil pessoas de suas casas.

Segundo Lobão, a Braskem não pode ficar com 20% de Maceió. “Integra o pré-programa de ação municipal rever o acordo que não beneficiou Maceió”, disse Lobão, completando que quando foi vereador solicitou à isenção de IPTU dos moradores das áreas afetadas.

“Não temos compromisso com a empresa criminosa e seus aliados. Meu compromisso é com as vítimas. Meu intuito é garantir que a propriedade nunca seja da Braskem. A Braskem não pode ficar com 20% do território de Maceió. Esses são meus esforços, aí vem abertura de vias e outras situações que vamos construir a partir da jornada”, declarou.

Lobão reafirmou sua origem periférica na Vila Brejal e afirmou que quer construir creches e escolas na região, em que hoje, segundo ele, as crianças não possuem infraestrutura educacional e para a prática de esportes.

Sobre a educação, o candidato disse que quer ampliar o número de equipamentos públicos e considera o apoio do governo do estado para que esse plano seja realizado, inclusive com escolas climatizadas e em tempo integral.

Ele disse ainda que a Escola Municipal Maria José Carrascosa, na Rua Diegues Júnior, um dos principais acessos ao Vale do Reginaldo hoje só possui climatizadores de ar, porque a própria escola acionou o Ministério Público contra a Prefeitura de Maceió.