Política
Candidato em Maceió mantém fotos nas redes com toda a família do atual prefeito
Ligado à família Caldas, Rony Camelinho tinha, até junho deste ano, cargo comissionado na Prefeitura de Maceió
O candidato ao cargo de prefeito de Maceió, Rony Camelinho, do Agir, antigo Partido Trabalhista Cristão (PTC), mantém em suas redes sociais fotos com vários familiares de seu principal concorrente, o atual chefe do executivo municipal, João Henrique Caldas, o JHC (PL).
Nas redes ele possui registros com membros da família Caldas, desde o irmão mais velho, João Antônio Caldas, o Dr. JAC, que concorreu ao cargo de deputado federal nas últimas eleições, passando pela matriarca, Dra Eudócia, 1º suplente no Senado Federal, João Caldas, ex-deputado e conterrâneo de Camelinho. Os dois são naturais de Ibateguara.
Ligado à família Caldas, Camelinho tinha, até junho deste ano, cargo comissionado na Prefeitura de Maceió, onde recebia um salário bruto de R$ 7.310,00, incluindo benefícios de R$ 3.010,00. O candidato também mantém foto com o atual prefeito JHC.
À repórter Emannuele Vanderlei, na Tribuna Independente, Rony assumiu que comunicou a JHC sua candidatura, mas que não houve nenhum tipo de objeção. A proximidade com o atual gestor tem sido mencionada desde que ele anunciou a entrada na disputa, mas Rony garantiu, ainda à Tribuna, que não é candidato Laranja e chegou a se comparar com Pablo Marçal, coach que está disputando as eleições em São Paulo.
“A candidatura é para valer. Eu vou para onde quiserem me levar, eu sou igual ao Pablo Marçal, quem não aguentar corra, quem não quiser cair se deite. Nós não somos aliados, amizade é uma coisa, politicamente é outra coisa. Ele tem os ideais dele e eu tenho os meus”. De forma irreverente, ele fala até em vencer Caldas. “Se eu for no segundo turno, eu derroto o JHC mesmo. Pode apostar, se eu for para o segundo turno, aí vai para os pênaltis”.
Rony Camelinho foi candidato a deputado ferederal em 2022 pelo PSB, ex-partido do prefeito JHC. Ele chegou a expor um dromedário nas ruas de Maceió. Com gastos que chegaram próximo aos R$ 200 mil reais, o irreverente candidato recebeu, à época, cerca de 500 votos.