Nas eleições de 2020, Davi Davino Filho disputou a prefeitura de Maceió contra JHC. Foi o terceiro colocado. Depois de participar de uma aliança conduzida por Arthur Lira, de apoio ao atual prefeito da capital, o ex-deputado estadual se sentiu “escanteado” e só não disputou novamente a prefeitura este ano por “falta” de legenda.

Agora, Davi Davino Filho, que segue filiado no Progressistas (PP), estaria considerando a saída do partido liderado por Arthur Lira para aumentar sua liberdade nas decisões políticas. Mesmo presidindo o PP em Maceió, Davi teria pouco controle sobre decisões da sigla, como as alianças políticas e eleitorais ou o fundo partidário, o que pode motivá-lo a buscar outra legenda antes das eleições de 2026.

Com a intenção de disputar uma vaga nas próximas eleições - deputado federal ou até o Senador, Davi aposta em seu "fenômeno eleitoral" e no histórico de votações expressivas: alcançou 25,5% dos votos válidos na eleição para a prefeitura em 2020 e “conquistou” Maceió na disputa ao Senado em 2022.

Na última semana Davi Davino Filho assumiu o comando da Funbrasil (é o novo superintendente), com o objetivo de promover a interiorização da instituição que trabalha prestando serviços de saúde para em Maceió. Aos mais próximos, ele tem dito que o foco agora é no trabalho à frente da fundação. Eleição? A pauta ficaria para o início de 2026.

No entanto, interlocutores próximos a Davi Davino filho, afirmam que ele deseja um partido onde possa tomar decisões sem interferências de lideranças nacionais, consolidando uma base eleitoral própria e fortalecendo seu protagonismo político.

O ex-deputado já teria até conversado sobre a sua “necessidade” com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que não teria se oposto a uma eventual mudança de sigla. Mas essa é outra história.