Política

Maceió é destaque negativo em ranking de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde

Cidade figura entre as piores do estado no Previne Brasil, com baixos indicadores de cobertura

Por Redação 05/11/2024 16h04 - Atualizado em 05/11/2024 16h04
Maceió é destaque negativo em ranking de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde
Saúde em Maceió tem 'quadro clínico' preocupante - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Maceió foi a 12ª segunda pior cidade de Alagoas na Atenção Primária a Saúde no segundo quadrimestre de 2024. As informações são do ranking Previne Brasil, divulgado pelo Ministério da Saúde. Com um Índice Sintético Final (ISF) de 8.11 e um desempenho total de 424.41, a capital alagoana ficou com um dos piores resultados entre as 102 cidades do estado.

Maceió registrou uma deficiência na oferta universal de exames pré-natal, com apenas 45% de gestantes realizando pelo menos seis consultas. Enquanto isso, para esse grupo, o município garantiu 79% de cobertura para exames de sífilis e HIV, e 55% no atendimento odontológico .

No entanto, a cobertura do exame citopatológico foi de apenas 30% para as mulheres em geral. Além disso, o acompanhamento de pessoas hipertensas mostrou 31% com pressão arterial aferida semestralmente, enquanto 23% dos diabéticos tiveram solicitação de hemoglobina.

O bom resultado ficou por conta da cobertura vacinal infantil, mesmo que ainda não seja o ideal. Maceió alcançou a proporção de 87% das crianças vacinadas neste período.

Em comparação, municípios menores como Novo Lino, Igreja Nova e Santana do Mundaú se destacaram, alcançando mais de 90% de cobertura em quase todos os indicadores avaliados.

Previne Brasil


O Previne Brasil, instituído pela Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019, é um modelo de financiamento que altera os critérios de repasse de verbas para os municípios. Ele considera a capitação ponderada, o desempenho e incentivos a ações estratégicas, visando melhorar a qualidade da Atenção Primária à Saúde em todo o país.