Política
Maceió é a 3ª pior capital do país em representatividade feminina no secretariado
No ranking das capitais, Maceió está à frente apenas de Porto Velho (26ª) e Boa Vista (27ª)
A capital alagoana amarga o posto de 25ª entre as 27 capitais do país no ranking de representatividade feminina em cargos de secretariado, conforme mostra um levantamento inédito realizado pelo Instituto Alziras. De acordo com o estudo, Maceió é uma das cidades onde mulheres enfrentam as maiores barreiras para assumir papéis de liderança na administração pública, ocupando apenas 14% dos cargos de primeiro escalão.
A situação em Maceió é especialmente preocupante, dado que a capital encontra-se abaixo da média nacional de representatividade feminina em secretarias municipais. Segundo o censo em relato das entrevistadas, das poucas mulheres que ocupam esses cargos, muitas enfrentam desafios como assédio, falta de apoio institucional e dificuldades para conciliar vida pessoal e carreira.
No ranking das capitais, Maceió está à frente apenas de Porto Velho (26ª) e Boa Vista (27ª).
Alagoas lidera
Em contraste com a realidade da capital, o estado de Alagoas brilha como líder nacional em representatividade feminina nas secretarias estaduais, ocupando o primeiro lugar entre os estados brasileiros.
No âmbito estadual, as mulheres ocupam 45% dos cargos de liderança em secretarias, uma conquista que coloca Alagoas à frente de outras unidades federativas e supera a média nacional de 25%. Esse cenário é impulsionado por iniciativas institucionais que buscam ampliar a presença feminina em áreas como saúde, educação e políticas sociais, onde a atuação das secretárias é mais expressiva.
Segundo a pesquisa, as mulheres em cargos de liderança estadual em Alagoas são, em geral, altamente qualificadas e possuem uma sólida trajetória no setor público, muitas com mais de 10 anos de experiência.