Política
Bezerra: “Vamos montar a maior federação partidária de centro do país”
O Brasil testou este modelo pela primeira vez em 2022, com a formação de três federações com validade de 4 anos
O modelo de federações partidárias – união de dois ou mais partidos como se fossem um só – deve ganhar força nas eleições de 2026. O Brasil testou este modelo pela primeira vez em 2022, com a formação de três federações com validade de 4 anos: Psol/Redes; PDB/Cidadania e PT/PCdoB e PV.
O sistema de federação funciona principalmente para manter partidos menores ou médios com acesso a fundo partidário e tempo de TV, o que só é possível com representação na Câmara dos Deputados e cumprimento das cláusulas de barreira.
No embalo das federações, o presidente do Solidariedade em Alagoas, Adeilson Bezerra, tem defendido que o partido passe a liderar a maior federação de centro democrático em 2026.
“Nosso partido teve bons resultados tanto em 2022 quanto em 2024, mas para avançar defendo que a gente forme uma federação com outros partidos do centro democrático. O eleitor já mostrou que não quer radicalismos, nem a esquerda, nem a direita. Somos um partido centrista e podemos unir forças com outras legendas com essa mesma orientação, para oferecer alternativa aos eleitores”, aponta.
Além do Solidariedade, os demais partidos em avaliação para aprovação na nova federação, que vem sendo construída são o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Cidadania, Partido Renovação Democrática (PRD) e o Partido Verde (PV).
“Essa federação já aprovada por algumas legendas, se consolidada, como esperados, tornará o Solidariedade no quinto ou sexto partido com relação ao fundo partidário e o tempo de TV”, explica Bezerra. “Existe ainda a possibilidade de mais legenda, o PDT, participar dessa federação”, reforça.
Com a federação, Bezerra avalia que os partidos poderão ter bons resultados nas eleições de 2026 em todo o país, inclusive em Alagoas. “Nosso compromisso será viabilizar uma chapa de deputado federal. Se juntarmos o que representam estes partidos hoje em Alagoas, poderemos fazer de uma a duas vagas”, avalia Bezerra,
O presidente do Solidariedade acredita que a Federação poderá inovar não só no tamanho, ao se consolidar como maior federação de centro do Brasil, mas também nas regras: “teremos um modelo que vai evitar que aventureiros cheguem na última hora, priorizando aqueles que já estão nas legendas na formação da federação”, afirma.
Veja nota da assessoria
Presidente estadual do Solidariedade participa do planejamento do partido para 2026 em SP
O presidente estadual do Solidariedade, o advogado Adeilson Bezerra e lideranças de 18 estados brasileiros participaram do encontro nacional “Futuro em Debate: Construindo o Futuro”, que aconteceu nos dias 21 e 22 deste mês em São Paulo.
O evento, promovido pela Fundação 1º de Maio em parceria com o Solidariedade, teve como principal objetivo discutir e planejar estratégias para 2025. Como também debater a possibilidade da formação de uma federação partidária, visando fortalecer a atuação do Solidariedade nas eleições de 2026.
“Foi uma oportunidade muito importante para avaliarmos a eleição municipal para prefeito e vereadores ocorrida, este ano no país e ao mesmo tempo prepararmos o partido para o próximo pleito, em 2026. Segundo ele, “nos próximos dias o partido anunciará grandes mudanças com relação à federação nacional”.
O encontro proporcionou a construção coletiva de um manifesto, com a finalidade de unificar as vozes do partido em torno de um propósito comum para o cenário político brasileiro. “Em dezembro será lançado um manifesto contra a polarização nacional”, enfatizou Bezerra.
Segundo ele, ficou acordado um debate para a análise da formação de uma federação nacional para a disputa eleitoral de 2026. Além do Solidariedade, os demais partidos em avaliação para aprovação serão: o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Cidadania, Partido Renovação Democrática (PRD) e o Partido Verde (PV). Essa federação torna o Solidariedade o sexto partido com relação ao fundo partidário e o tempo de TV”, explicou.