O governador Paulo Dantas confirmou, em entrevista, informações que já haviam sido antecipadas em primeira mão pelo Blog do Edivaldo Júnior: ele permanecerá à frente do governo de Alagoas até o final de seu mandato, ou seja, 31 de dezembro de 2026.

Paulo Dantas antecipou ainda que apoiará a candidatura do ministro dos transportes, Renan Filho, ao governo de Alagoas “se ele decidir disputar as eleições”. Durante a entrevista, na quarta-feira (04/12), o governador reforçou seu compromisso com a conclusão das ações de sua gestão. “Seguiremos firmes até o último dia do mandato, garantindo que as entregas e os avanços que conquistamos continuem impactando a vida dos alagoanos”, afirmou.

Dantas destacou ainda seu alinhamento político com o atual ministro dos Transportes, Renan Filho, e declarou que ele é o nome mais preparado para liderar Alagoas nos próximos anos. “Renan Filho mostrou sua competência enquanto governador e, sem dúvidas, é a melhor opção para dar continuidade ao trabalho de transformação que o estado vivencia.”

Favoritismo

As declarações confirmam a articulação política em torno de Renan Filho, que já desponta como favorito nas intenções de voto para 2026, de acordo com pesquisas recentes publicadas no blog do Edivaldo Junior. Ele lidera com “folga” na maioria dos municípios.

A permanência de Paulo Dantas à frente do governo até o final de seu mandato e o apoio declarado a Renan Filho reforçam o cenário político de continuidade em Alagoas, consolidando a base que lidera o estado nos últimos anos.

Renan Filho, se decidir disputar o governo, terá, além do governo de Paulo Dantas, o apoio de pelo menos 21 dos 27 deputados estaduais, o apoio de 5 dos 9 deputados federais e de dois dos três senadores. O maior reforço, no entanto, vem do interior. O ministro tem hoje o apoio de 90 dos 102 prefeitos de Alagoas.

Bem avaliado por sua atuação em Brasília, Renan Filho só não disputará o governo de Alagoas se for convidado a disputar a vaga de vice-presidente na chapa do presidente Lula. Essa hipótese, apesar de possível, seria pouco provável no cenário de hoje, o que deve levar o ministro para disputar a sucessão de Paulo Dantas. Mas essa é outra história.