Uma pesquisa realizada pelo Instituto Falpe entre os dias 10 e 12 de janeiro revelou os cenários eleitorais para a Presidência da República, o Governo de Alagoas e o Senado, considerando apenas eleitores com nível superior de Maceió. O levantamento ouviu 870 pessoas em 40 regiões da capital, com margem de erro de 3,5 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%.

Cenário presidencial

Na disputa pela Presidência da República, Jair Bolsonaro lidera com 44,5% das intenções de voto entre eleitores de nível superior em Maceió. Tarcísio Freitas aparece em segundo lugar, com 28%, seguido por Ciro Gomes (11%) e Lula (5,5%). Os que declararam não votar em nenhum candidato ou não opinaram somaram 11%. 

Em relação à rejeição, Lula é o mais rejeitado, com 70%, seguido por Ciro Gomes, com 17%. Bolsonaro e Tarcísio Freitas não registraram rejeição entre os entrevistados.

Governo

O prefeito de Maceió, JHC, desponta como favorito para o Governo de Alagoas, com 83,5% das intenções de voto entre eleitores de nível superior. Renan Filho aparece com 5,5%, enquanto 5,5% declararam não votar em nenhum candidato e outros 5,5% preferiram não opinar.

No quesito rejeição, Renan Filho lidera com 67%, seguido por JHC com 11%. Outros 11% rejeitam todos os candidatos, e 11% não quiseram responder.

Senado

Para o Senado, Davi Davino é o preferido de 78% dos eleitores de nível superior entrevistados. Eudócia Caldas tem 39%, enquanto Arthur Lira aparece com 11%. Paulão do PT, Renan Calheiros e os que declararam não votar em nenhum candidato somam 5,5% cada. Outros 17% preferiram não opinar.

Na rejeição para o Senado, Renan Calheiros lidera com 62%, seguido por Arthur Lira (11%). Paulão do PT tem 5,5% de rejeição, enquanto Davi Davino e Eudócia Caldas não registraram rejeições.

A pesquisa foi realizada exclusivamente na zona urbana de Maceió, que foi dividida em seis áreas e 40 regiões. O Instituto Falpe utilizou dados oficiais do IBGE para calcular o peso de cada região, garantindo a representatividade da amostra.

Os resultados mostram um retrato do eleitorado de nível superior da capital e apontam tendências que podem influenciar o cenário eleitoral de 2026.