Política
“Fico feliz com especulações, mas não houve convite para Ministério”
As cojitações, refletem o cenário pós eleição das mesas diretoras do Congresso Nacional
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Líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões Jr surge como um dos possíveis nomes para ocupar o Ministério das Relações Institucionais numa eventual reforma administrativa do governo do presidente Lula. Até o momento, garante o parlamentar, não houve convite.
As especulações, acredita, refletem o cenário pós eleição das mesas diretoras do Congresso Nacional – Senado e Câmara dos Deputados - realizadas em primeiro de fevereiro deste ano. “Fico feliz de ser lembrado com tanta intensidade, o que prova que tenho construído uma boa relação lá na Casa (Congresso), mas não houve efetivamente nenhuma manifestação do governo, nem sinalização ou convite. Falei com presidente estes dias, mas não tocamos no assunto”, aponta.
Bulhões, as conjecturas em torno do seu nome para o Ministério reflete a boa relação com os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. “Acho que as especulações partiram mais do resultado da eleição do Congresso, pela minha relação de amizade fraterna com o presidente Hugo, bem como com o presidente Davi, além da relação ali no colegiado do Congresso Nacional, de deputados e senadores, mas não houve nada”, diz
Sobre uma eventual indicação ou convite, Bulhões que está muito tranquilo: “ninguém é candidato a ministro”, afirma acrescentando que “eu acho, que existem duas lógicas de possíveis reformas, um é o balanceamento da coalizão, dos partidos que estão na base do governo e ocupam cargos estratégicos importantes. A outra é uma possível reforma interna no palácio, essa é mais pessoal do presidente”, aponta.
No caso da reforma interna, o líder do MDB avalia que o governo poderá fazer ou não uma reestruturação: “a composição palaciana se dá em quatro cargos auxiliares fundamentais, com competências muito claras, que é a Casa Civil no gerenciamento do governo com o presidente, secretaria-geral da presidência para manter diálogo com a sociedade por meio das organizações, a Secom (Comunicação) para ter relação com imprensa e cuidar da publicidade e as relações institucionais, que atua na interlocução com os demais poderes. São quatro cargos que dependem muito da percepção do governo, da confiança, do entendimento, para ver se tá funcionando bem ou não”, avalia.
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