Política
Paulo e Renan conseguem novas adesões de prefeitos de ‘oposição’
Na ponta do lápis, hoje, apenas 9 dos 92 prefeitos poderiam votar na oposição para o governo e o Senado no próximo ano

O governador Paulo Dantas tem feito para os aliados, com certa frequência, a estimativa de quantos prefeitos o seu grupo terá apoio em 2026.
Na ponta do lápis, hoje, apenas 9 dos 92 prefeitos poderiam votar na oposição para o governo e o Senado no próximo ano. Com alguns deles, o governador ainda pretende “conversar” antes do começo de processo eleitoral. Outros, ele vai deixar que fiquem onde estão.
Um dos mais influentes interlocutores do grupo de Paulo Dantas avisa que “as adesões de prefeitos que foram eleitos por partidos de oposição estão ocorrendo em uma velocidade muito grande”. E a tendência é ampliar nas próximas semanas.
Em janeiro, o prefeito de Coruripe, Marcelo Beltrão deixou o PP e se filiou ao MDB. Na sequência os prefeitos de Maragogi e Rio Largo, Daniel Vasconcelos e Carlos Gonçalves, ambos do PP, assumiram compromissos com Paulo Dantas e Renan Calheiros para votar com o governador e o senador do governo em 2026.
Os prefeitos de Feliz Deserto e Jequiá da Praia, Jorge Nunes e Felipe Jatobá, ambos do PP também, já tinham assumido o mesmo compromisso, votar no senador Renan Calheiros e no candidato a governador do grupo, que deve ser o ministro Renan Filho.
“Nestes últimos dias tivemos a adesão dos prefeitos de Maragogi, de Olho d’Água Grande (Suzy Higino), Ouro Branco (Denyse Siqueira), do prefeito de Rio Largo e outros estão procurando o partido (MDB), que sempre ajudou independentemente de eleição”, aponta o interlocutor.
Hoje, segundo estimativas do grupo do governador 93 prefeitos de 102 vão votar no candidato a governador do grupo e no senador Renan Calheiros. Além disso, destaca o interlocutor, em mais de 80 cidades o grupo também tem a segunda força: “na imensa maioria das cidades, temos também o apoio da segunda força e estamos ampliando em todo o Estado”, aponta.
