Política

Teca Nelma critica ineficiência da Prefeitura de Maceió em serviços à população vulnerável

Ela abordou, no plenário da Câmara, a infraestrutura dos Centros Pop e o problema de segurança alimentar dos indígenas Warao

Por Redação 28/03/2025 16h04
Teca Nelma critica ineficiência da Prefeitura de Maceió em serviços à população vulnerável
Vereadora Teca Nelma - Foto: Reprodução

Durante a sessão desta quinta-feira (27), a vereadora Teca Nelma usou a tribuna da Câmara Municipal de Maceió para expressar sua profunda preocupação com a atual gestão municipal, acusando-a de falhar em atender as necessidades dos cidadãos mais vulneráveis da cidade, especialmente as pessoas em situação de rua e os migrantes da etnia Warao, oriundos da Venezuela.

A parlamentar iniciou seu discurso destacando a crise que atinge a educação em Maceió, mas ressaltou que, além desse problema, a administração municipal tem sido negligente com outros setores cruciais, como o atendimento à população em situação de rua e aos imigrantes indígenas.

“Mais de 5 mil pessoas vivem nas ruas da nossa cidade, incluindo homens, mulheres, idosos e crianças, e não podemos mais aceitar esse cenário”, afirmou a vereadora.

De acordo com Teca Nelma, a situação chegou a um ponto tão alarmante que o Ministério Público Estadual foi forçado a intervir, ajuizando uma ação para obrigar a Prefeitura a adotar medidas imediatas. A vereadora citou que as irregularidades observadas nos três Centros Pop de Maceió, locais destinados ao acolhimento da população em situação de rua, são graves. 

“Os Centros Pop não possuem estrutura adequada e não atendem à demanda. Além disso, estão funcionando de forma parcial, apenas no turno da manhã, por falta de efetivo da Guarda Municipal”, afirmou a vereadora, criticando a gestão municipal por não fornecer soluções adequadas para o atendimento dessa população vulnerável.

Outro ponto abordado pela vereadora foi a situação dos migrantes Warao em Maceió. Ela informou que, devido à ineficiência da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), o Ministério Público ajuizou uma nova ação contra a Prefeitura para garantir a segurança alimentar e o atendimento médico das crianças indígenas da etnia Warao. Teca Nelma alertou ainda que, caso a Prefeitura não cumpra com as determinações, poderá ser multada em até R$ 10 mil por dia.