Política
"Tentativa criminosa de golpe": prefeito de Rio Largo confirma permanência no cargo
Em vídeo publicado nas redes, ao lado do vice e de vereadores aliados, Carlos Gonçalves (PP) falou que suposta carta de renúncia apresentada durante sessão na Câmara é falsa

O prefeito de Rio Largo, Pedro Carlos da Silva Neto (PP), denunciou, nesta segunda-feira, 31, uma tentativa de golpe envolvendo a suposta renúncia de seu mandato. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, acompanhado de vereadores aliados, o gestor afirmou que o presidente da Câmara de Vereadores, Rogério Silva (PP), convocou uma sessão extraordinária para tratar de uma pauta que incluía a oficialização de uma carta de renúncia falsa, atribuída ao prefeito e ao vice-prefeito, Peterson Henrique.
De acordo com o prefeito Carlos, a carta de renúncia é inconstitucional e foi fraudada, sem qualquer base legal. Ele classificou a ação como uma tentativa criminosa de golpe, que visaria a posse imediata do presidente da Câmara, Rogério Silva, no cargo de prefeito. O gestor enfatizou que não há qualquer intenção de sua parte de renunciar ao cargo, destacando que o documento em questão é totalmente falso.
"Não existe carta de renúncia nem mesmo a intenção de deixar a nossa missão à frente da prefeitura de Rio Largo. Essa carta é falsa, fruto de uma tentativa criminosa de golpe", declarou o prefeito no vídeo. Ele também reforçou seu compromisso com a população de Rio Largo, destacando que foi eleito democraticamente e que só o povo tem o poder de retirá-lo do cargo, caso assim decida.
Carlos Gonçalves tem como adversário político seu tio, e ex-cabo eleitoral, Gilberto Gonçalves, que ocupa uma secretaria no município, apesar das divergências com sobrinho. O rompimento entre os dois se deu pelo excesso de autoridade e apego ao cargo de prefeito de Gilberto, ex-mandatário no Município.
Carlos mencionou que a situação já foi levada às autoridades legislativas e judiciárias, e que continuará tomando as medidas legais necessárias, incluindo ações cíveis e criminais, para garantir a legitimidade de seu mandato. "Rio Largo não tem dono, Rio Largo é do povo e de Deus", concluiu o prefeito, reafirmando sua posição como líder eleito pela população, com 32.496 votos.
