Política
Trabalhadores da Educação rejeitam 5% de JHC e aprovam indicativo de greve
Categoria critica reposição aos sábados e condições para pagamento de progressões

Em assembleia realizada nesta última terça-feira (8), no Centro Cultural do Sinteal, trabalhadores da rede municipal de ensino de Maceió rejeitaram por unanimidade a proposta de reajuste salarial apresentada pela gestão do prefeito JHC (PL), que prevê 2,5% em maio e mais 2,5% em outubro. A categoria também aprovou um calendário de paralisações e indicativo de greve para o mês de abril.
Lideranças sindicais criticaram a exigência da prefeitura para reposição de aulas aos sábados, defendendo que o calendário deve ser construído por meio de diálogo com os trabalhadores. O Sinteal também questiona os critérios para pagamento das progressões, que segundo a entidade podem ter redução de até 30%.
O sindicato orientou que os trabalhadores se manifestem formalmente caso não queiram aderir às regras propostas pela gestão, evitando assim a adesão automática.
Mães atípicas participaram da assembleia ao lado dos filhos e manifestaram apoio à mobilização, reforçando a importância da luta por uma educação pública inclusiva e de qualidade.
As datas aprovadas para mobilização são:
15 de abril (terça-feira)
23 de abril (quarta-feira)
26 de abril (sábado)
A próxima assembleia definirá se a categoria entrará em greve.
Com agências.
