Nessa quinta-feira, o jornalista Edivaldo Júnior publicou em seu blog sobre a decisão mais do que esperada do presidente do Democratas Alagoas. Zé Thomaz Nonô anunciou, às vésperas da convenção, o apoio ao pré-candidato do PP, deputado estadual Davi Filho.

Em vídeo publicado no seu perfil no Instagram, Nonô disse que tomou a decisão pensando nos candidatos proporcionais do partido.

A escolha, explica, foi “difícil e fácil”. Pesou o bom relacionamento que ele tem os principais nomes da disputa. Tanto que fez elogios a Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB) e a JHC (PSB), mas decidiu ficar com Davi, que classificou, ‘apesar de jovem’, como um político competente, com densidade eleitoral em Maceió.

“Eu tive que fazer uma escolha que fosse melhor para o partido e assegurasse a melhor posição possível para meus candidatos a vereador. Por isso houve consenso que o melhor nome é o deputado Davi Filho, que alia outras circunstâncias positivas. É um jovem bem votado, é um político competente e é o político de menor rejeição. E para quem é veterano de guerras eleitorais, isso as vezes é uma variável mais importante até do que uma performance extraordinária no começo da corrida”, diz Nonô.

E o outro Davi?

O deputado estadual Davi Maia, presidente do DEM Maceió, não por mera coincidência, deve ser a principal voz divergente na decisão anunciada por Nonô.

No vídeo, Zé Thomaz faz questão de dizer que “JHC tem a seu lado o presidente do diretório municipal de Maceió, o deputado Davi Maia, que eu conheço desde os dois anos de idade”.

A citação de Nonô mostra a proximidade com Davi Maia, que nesta quinta publicou sua ficha de filiação ao partido (o então PFL).

“Esse mês, completei 17 anos de Democratas. Em 03 de setembro de 2003 me filiei ao PFL; meu primeiro e único partido”, disse Davi.

Agora, com a posição divergente, o DEM pode deixar de ser único na trajetória do parlamentar. Mas essa é outra história.