Nessa quinta-feira (10), Lenilda Luna, jornalista e pré-candidata à prefeitura de Maceió pela Unidade Popular (UP), publicou um vídeo em suas redes sociais repudiando e denunciando as práticas de assédio moral da empresa de telemarketing AlmaVivA.

No vídeo, Luna explica que a empresa está pressionando os trabalhadores a desistirem de um acordo coletivo de trabalho, feito no ano passado para receberem o pagamento do salário mínino garantido em constituição.

Além disso, assembleias em horários diferentes e em vários locais da empresa estão sendo realizadas para que os trabalhadores aceitem a proposta de receberem apenas o salário mínino atual, esquecendo o retroativo. "É escravidão. E nós temos que, enquanto sociedade, nos posicionarmos contra isso. Todos nós", disse em vídeo publicado em seu perfil no Instragram. 

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É absurdo, mas a Alma Viva está manipulando as assembleias no local de trabalho e assediando moralmente os operadores e operadoras para abrir mão de um pagamento retroativo de um acordo que a empresa não cumpriu! Assédio, manipulação, mentira! Que feio, Alma Viva! Que vergonha!

Uma publicação compartilhada por Lenilda Luna (@lenildaluna) em 10 de Set, 2020 às 6:48 PDT

No vídeo, Lenilda Luna também pede para que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT/AL) averigue as denúncias públicas de assédio moral contra esses trabalhadores, que estão sendo impedidos de ter voz e voto nas assembleias realizadas.

"Nós denunciamos esse grave crime contra os direitos dos trabalhadores e exigimos providência. AlmaVivA, que vergonha! Pague o salário mínino aos trabalhadores e garanta todos os outros direitos que esses jovens precisam para trabalhar com dignidade e segurança", disse Lenilda, finalizando o vídeo.

Lenilda Luna é ativista social desde a pré-adolescência e há 6 anos enganjou no processo de construção da Unidade Popular (UP), nova legenda contruída por jovens e trabalhadores.