Política

Novo secretariado estadual visa eleições de 2022

Novos integrantes do primeiro escalão do Governo de Alagoas assumiram os cargos de olho no próximo pleito

Por Redação com Com Berg Morais 05/05/2021 17h05
Novo secretariado estadual visa eleições de 2022
Palácio dos Palmares, sede do Governo de Alagoas

A maioria dos novos nomes que passaram a integrar o primeiro escalão do Governo de Alagoas esta semana deverão ter passagem curta no secretariado de Renan Filho (MDB). Muitos assumiram o cargo de olho nas eleições de 2022 e já tem um prazo de validade definido. A decisão, porém, caberá ao governador Renan Filho (MDB).

Entre novos e velhos, Alfredo Gaspar (Segurança Pública), Alexandre Ayres (Saúde), Rafael Brito (Educação), Maykon Beltrão (Agricultura), Kelmann Vieira (Prevenção à Violência) e Maurício Quintela (Infraestrutura) devem se desincompatibilizar de seus cargos para participar do pleito eleitoral.

O prazo é o mês de abril do próximo ano, seis meses antes da eleição. Alguns almejam a disputa majoritária para o Senado Federal ou Governo, mas aguardam uma definição do governador Renan Filho (MDB), que também não decidiu se disputará a vaga no senado ou se permanece no cargo até o fim do mandato.

Esta indecisão no grupo palaciano deixa brecha para todos, que correm contra o tempo para “mostrar serviço” para chamar a atenção do governador e ganhar visibilidade na imprensa e no eleitorado estadual.

Dos seis secretários que podem se afastar dos cargos para disputar as eleições, três pretendem disputar o governo: Alfredo Gaspar, Alexandre Ayres e Rafael Brito. O vereador licenciado Kelmann Vieira deverá ser candidato a deputado federal para ajudar o ex-prefeito Rui Palmeira no coeficiente eleitoral. Maykon Beltrão e Maurício Quintela já decidiram que vão em busca de uma vaga na Assembleia Legislativa Estadual (ALE).

Ayres e Brito, caso não sejam escolhidos para disputar o governo, deverão, também, disputar o mandato de deputado estadual.

Até lá, certamente, Renan Filho já deverá ter nomes no banco de reserva para, novamente, fazer uma reforma administrativa no governo para viabilizar as candidaturas de seus apadrinhados e aliados políticos.