Política

Alagoas terá três frentes fortes para o governo em 2022

Expectativa é que o estado deve ver se repetir uma disputa acirrada nos mesmos moldes da eleição de prefeito na capital

Por Redação com Blog Edivaldo Júnior 15/05/2021 16h04
Alagoas terá três frentes fortes para o governo em 2022
Foto: Derek Gustavo/G1

Alisando o cenário político de Alagoas, o jornalista Edivaldo Júnior aponta que os três principais grupos políticos do Estado trabalham hoje com a perspectiva de enfrentamento e podem disputar o governo do Estado, repetindo o mesmo cenário político de Maceió em 2020.

O grupo do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC, deve participar da disputa com chapa completa. O candidato a governador está praticamente definido. Será o senador Rodrigo Cunha (PSDB). Edivaldo acredita que a única possibilidade de mudança é se o próprio JHC quiser ir para a disputa.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) já avisou aos aliados que terá um candidato ao governador no seu grupo. A montagem da chapa, no entanto, vai demorar. E passa pelo destino de um aliado importante, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas.

O jornalista Edivaldo escreveu em seu blog que Marcelo Victor pode virar governador tampão e disputar a reeleição, caso Renan Filho deixe o governo em abril do próximo ano. Outros nomes também estão na “fila” dentro do grupo.

Renan Filho também trabalha com perspectiva de fazer seu sucessor. O que ele quer, de fato, é um acordo com o Legislativo para indicar o nome do governador tampão, o que facilitaria a desincompatibilização do cargo em 2022.

O projeto de Renan Filho é manter um aliado no comando do Palácio dos Palmares. O grupo tem vários nomes que podem ser escolhidos para o governo, incluindo secretários de Estado, prefeitos e deputado federal.

O governador já autorizou alguns aliados a iniciar movimentos nesse sentido, para testar as possibilidades de cada um. Mas a escolha só virá depois que ele decidir se sai ou não do governo – o que deve ficar para o final do ano.

O surgimento de uma quarta força segue como improvável. E tudo aponta para que nomes com peso eleitoral no Estado, a exemplo do ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira ou do deputado estadual Antônio Albuquerque, se alinhem numa dessas frentes. A conferir.

Alagoas caminha, portanto, para ter três frentes competitivas nas eleições de 2022. Com três grupos fortes na disputa, Alagoas deve ver se repetir uma disputa acirrada nos mesmos moldes da eleição de prefeito na capital.