Turismo
Brasil tem faturamento recorde no ramo de viagens corporativas em 2024
Receitas totais do segmento somaram R$ 13,5 bilhões, contribuindo para o aquecimento do turismo no país
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O ramo de viagens corporativas rendeu ao Brasil um novo recorde no turismo em 2024. O segmento teve um faturamento total de R$ 13,5 bilhões, maior, por exemplo, que os R$ 11,2 bilhões registrados no ano de 2022. Os dados, que se baseiam na análise de 11 atividades do setor, constam de um levantamento da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (ABRACORP) junto aos seus associados.
O melhor resultado foi registrado no mês de outubro: R$ 1,3 bilhão, ultrapassando os R$ 1,2 bilhão do mesmo período de 2023. Ao longo do ano passado, o destaque ficou por conta do modal rodoviário, fruto de uma maior procura pelas viagens terrestres, principalmente para trechos mais curtos, somando receitas 440% maiores que as de 2019. Trata-se do terceiro ano seguido de liderança do ramo entre os setores avaliados.
Já o transporte aéreo, que representa cerca de 60% do faturamento do segmento corporativo, contabilizou ganhos de R$ 8,1 bilhões, contra R$ 7,4 bilhões, em 2019, ano anterior à pandemia de Covid-19; e R$ 7,2 bilhões no ano de 2022, com a forte retomada do setor. A área de locação de veículos também apresentou grande avanço: renda de R$ 379 milhões, ante os R$ 184 bilhões de 2019 e os R$ 338 milhões de 2022. O setor hoteleiro, por sua vez, acumulou ganhos de R$ 3,9 bilhões, uma alta de 42% frente a 2019.
AQUECIMENTO - Os números da ABRACORP corroboram o bom desempenho do turismo nacional em 2024. No ano passado, segundo dados do Ministério do Turismo, da Embratur e da Polícia Federal, o Brasil recebeu mais de 6,7 milhões de viajantes internacionais, um aumento de 12,6% na comparação com 2023. Ao longo de 2024, 118 milhões de pessoas movimentaram os aeroportos do país, 5% a mais que no ano anterior.
Conforme a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o Brasil virou o 4º maior mercado aéreo doméstico do mundo, crescendo 6,6% contra uma média global de 5,6%. Já o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego, aponta que atividades ligadas ao turismo abriram mais de 191 mil ocupações formais em 2024, principalmente nos ramos de Alojamento e Alimentação e de Arte e Cultura.
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